Educação

Educação que gera riquezas

Qualificação da população é importante para desenvolvimento e influencia na decisão do empreendedor em investir

Foto:Pixabay

Uma economia desenvolvida tem, invariavelmente, um forte componente de educação. Não importa se falamos de um país ou de um pequeno empreendimento, a formação e a qualificação das pessoas que ali estão fazem a diferença. Tanto é que o capital humano de um lugar é medido, entre outros aspectos, por desempenho em avaliações educacionais de seus estudantes e também pela proporção de adultos com ensino superior. Ter mão de obra qualificada é tão importante para o avanço econômico que influencia na decisão do empreendedor em abrir um negócio numa determinada região.

Nesse quesito, Vitória sai na frente entre os municípios capixabas, em especial pela quantidade de moradores que têm em seu currículo graduação, mestrado ou doutorado, conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho, de 2016. O município ficou em primeiro lugar no Índice de Ambiente de Negócios, na categoria Capital Humano. Na cidade, concentra-se boa parte das instituições de ensino superior, inclusive as duas federais - Ufes e Ifes - um elemento facilitador para seus moradores.

Do ponto de vista do que a administração pública pode oferecer, o ensino básico também contribuiu para colocar Vitória no topo do ranking. Resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2015 revelam que o município está avançando e, nas séries iniciais, ultrapassou as metas estipuladas para o país (5,2) e, também, a média nacional (5,5), ao alcançar a nota 5,6.

Além desses aspectos, há outros fatores que Vander Borges, secretário municipal de Gestão, Planejamento e Comunicação, acredita que favorecem a boa posição da cidade em capital humano.

Desde o primeiro mandato, o que tem nos liderado é o propósito de fazer de Vitória uma cidade mais justa, mais humana e, consequentemente, mais feliz. Com esses pilares, planejamos os serviços para toda a população.
Vander Borges, secretário de Gestão de Vitória

Na área de educação, uma das melhorias foi garantir o acesso à rede municipal de maneira mais transparente, na avaliação de Borges. Ele lembra que, há bem pouco tempo, havia disputa por vagas em determinadas escolas, obrigando pais de alunos a dormir nas filas para assegurar o ano letivo das crianças.

“Investimos em tecnologia, unificamos o cadastro de matrícula, que agora pode ser on-line, e demos a todos os pais a mesma possibilidade, demonstramos que todos são iguais. Assim, oferecemos mais dignidade às pessoas, acabamos com aquelas disputas horríveis e trouxemos mais transparência ao processo”, avalia.

Também por intermédio da tecnologia, os moradores podem fazer agendamento on-line, tanto para consultas em unidades de saúde quanto para os Centros de Referência em Assistência Social (Cras).

“A gente começa a humanizar os serviços. Moradores de qualquer região têm acesso ao mesmo produto, à mesma entrega; não há diferenciação. Isso torna a cidade mais justa e humana e as pessoas, mais felizes”, opina.

Para facilitar o atendimento dos que não têm acesso à internet, há pontos em Vitória com wi-fi gratuito. Hoje, são 264 locais em todos os bairros da cidade, em áreas próximas a escolas, unidades de saúde, praças e outros equipamentos públicos, e a meta é chegar a 500 pontos pela cidade até 2020.


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